quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

ARCA DE NOÉ PARA VEGETAIS


A notícia mais sintomática dos tempos em que estamos vivendo foi amplamente divulgada pela imprensa escrita, televisão, rádio e internete. A notícia em si já é impressionante, mas o que mais chamou nossa atenção foi o título dado pelo ambientalista Antídio Santos Teixeira ao seu texto, publicado no blog “debatadesvendeedivulgue”, no qual divulga a notícia nos seguintes termos: “Os noticiários da semana passada divulgaram que os noruegueses construíram um depósito sob uma montanha a 1.000 km do Pólo Norte, no qual armazenaram as mais variadas sementes da flora de todo mundo, com a finalidade de salvar as espécies, em caso de desastre ambiental. O que vocês acham disso?” Ao seu artigo deu o título síntese: ARCA DE NOÉ PARA VEGETAIS. Reparem que só o título já diz tudo.
A propósito, fiz naquele blog o seguinte comentário: “A atitude dos noruegueses, gastando um dinheiro grosso, não deve ser infundada. Eles já enxergaram o que muita gente ainda não viu. Interessante é a semelhança desse fato com a preocupação do personagem Candota (do livro Agora ou Nunca Mais) em preservar livros em bibliotecas subterrâneas. Afinal, a motivação é a mesma. Gente, gente, já estamos na reta final!…”
Nesta oportunidade, desejo frisar que a ameaça de degradação irreversível do planeta é séria, real e pede ação radical com urgência. Conscientizem-se dessa ameaça e percebam que somente um governo mundial, efetivo, forte, incisivo, pode reverter a situação extravagante em que a ganância humana por bens materiais levou nossa querida Terra.
E muita gente ainda fala e defende “desenvolvimento sustentável”, caminho irracional ideado pelos comandantes endinheirados das empresas do lucro e pela mídia servil. A esses não interessa outro resultado que não seja o lucro. “Desenvolvimento sustentável” é a cocaína mental que vem sendo distribuída gratuitamente aos ambientalistas de boa fé. É o uso ferramental proporcionado pela Psicologia, bela ciência, ora apropriada para condução das massas humanas, com objetivos de resultados sonantes. Lamento pelos ingênuos, vítimas inocentes dessa armação suicida.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

CARTILHA PARA OS DE POUCA VIVÊNCIA

Antes de iniciar o be-a-bá da vida para os de pouca vivência, tentaremos identificar quem são eles. Vou falar sobre você. Exatamente você, leitor.
Para mim, você não tem a menor importância; ainda mais que existem mais de seis bilhões de vocês. Eu, só existe um: sou eu mesmo. Sou a coisa mais importante do mundo. Você, para você mesmo, é também o ente natural mais importante que existe. Se você – que é o seu Eu – é a coisa mais valiosa para você mesmo, estou disposto a fazer algumas considerações sobre a sua própria pessoa, caro leitor.
Parece que o chamei de pouca vivência. Não foi exatamente isso que quis dizer. Afinal, todos nós ainda temos muito o que aprender. Só que alguns são menos ou mais vividos que outros. Ou, avançando e melhorando as considerações: alguns são mais informados e outros menos informados. Creio que assim dito está melhor.
Melhoramos os seus atributos, caro leitor, e os meus também. Agora, podemos começar com a primeira lição. Não se esqueça: você, para você mesmo, é a pessoa mais importante do mundo, porque você é o Eu da história. Logo, procure aprender o que lhe vou ensinar.
1A. LIÇÃO: Viver a vida é utilizar-se dos cinco sentidos, que todos já conhecem, e MAIS a ferramenta que está na cabeça e que tem o grande poder de pensar. Essa capacidade favorece as condições de vivência das pessoas que a utilizam. Somente você pode usar seu pensamento. Ele o guia e o protege.
Do mesmo modo como você usa os próprios olhos para enxergar as coisas, seus próprios ouvidos para ouvir os sons, seu próprio tato para sentir as realidades concretas, seu próprio nariz para perceber os cheiros e suas próprias papilas para distinguir sabores, também pode e deve usar o SEXTO sentido da mente, que tem poder para analisar e perceber coisas e não estão sujeitas às limitações dos mencionados cinco sentidos.
Para melhorar um pouco a sua independência, recomendo que passe a valer-se de sua própria cabeça, em vez de usar a dos outros. Pense com a sua, que merece muito mais confiança e que só vai funcionar em benefício de você, que é o dono dela. Tenha a certeza de que ela vai funcionar a favor de seu corpo e alma, porque a cabeça está presa ao corpo, e têm ambos o mesmo interesse, o mesmo empenho e o mesmo destino. Ela não é tonta para aconselhar o corpo contra as suas próprias conveniências. Quando a cabeça não é usada é o corpo que padece.
Quando você, para tomar decisões, utiliza o pensamento produzido pela cabeça dos outros, ignorando a sua própria capacidade de análise, percepção e raciocínio, você estará agindo contra os seus próprios interesses. Ora, se você é o ente mais importante para você mesmo, proteja-se das vicissitudes da vida usando o que mais lhe convém. Não se deixe levar pela cabeça dos outros. Use a sua, que é de confiança e fiel como um cão.
2A. LIÇÃO: Quando alguém lhe diz ou sugere que deve aceitar algo ou agir de certo modo, lembre-se de que esse objetivo é a conveniência que está na cabeça dele, não na sua. Examine a questão segundo os ditames de sua consciência, seu raciocínio. Faça uma análise prolongada e minuciosa da situação que se lhe apresenta e tome uma decisão de acordo com as conclusões de sua própria autoria.
Quando alguém lhe diz como agir, esse alguém está querendo que você aja pelas idéias dele, isto é, seguindo os benefícios dele. Lembre-se disso. Aprenda a lição. Pense e aja de acordo com seus próprios interesses.
3A. LIÇÃO: Os pensamentos das outras pessoas são dirigidos para entrar dentro da sua consciência, através de seus olhos e ouvidos, para que a sua mente não funcione. Esses pensamentos alheios chovem de todas as direções. Vêm pelo rádio, pela televisão, pelo jornal, por discursos de políticos e religiosos, sempre buscando penetrar na sua cabeça e destruir a sua capacidade de pensar. Não tenha preguiça de pensar e use seu poder de raciocínio. Não é necessário ter instrução, basta ouvir sua própria razão. Instrução ajuda nesse trabalho, mas não é essencial. Lembre-se disso: defenda-se das invasões ao seu cérebro. Proteja-se, usando sua própria capacidade de pensar.
4A. LIÇÃO: Como se proteger? Adote a atitude de não acreditar em nada do que lhe digam, até que você mesmo analise, raciocine, ouça opiniões contrárias e conclua com sua própria mente, de modo isento e sem paixão. Obtenha informações racionais e não opiniões.
5A. LIÇÃO: Não tenha preguiça em valer-se de seu próprio raciocínio. Faça exercícios diários sobre qualquer assunto de sua vida ou de algum fato. Nunca aceite as conclusões alheias sem antes submetê-las ao seu próprio discernimento. Se você seguir as orientações acima, estará mais preparado para enfrentar os desafios da vida. Ficará mais forte e dominador das situações. Será o dono de seu próprio destino. Assim, você ficará mais independente nos primeiros dias, mais ainda nos seguintes, até que chegará um dia em que você não será tão “maria-vai-com-as-outras”; ou melhor, você será você.
6A. LIÇÃO: Para ficar esclarecido que você aprendeu as lições, comece não aceitando nada do que acima está escrito. Primeiro submeta as lições ao seu acurado exame cerebral, confronte-as com os acontecimentos cotidianos de sua vida, analise-as e tire suas próprias conclusões. Não tenha pressa; vá devagar.
Aprendendo as lições desta cartilha, você estará a salvo das armadilhas que os pensamentos dos outros lhe possam armar todos os dias. Defenda-se. Seja você mesmo.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

A GRANDE TRIBULAÇÃO

Enviado pelo ambientalista Antídio Santos Pereira Teixeira.
Mudanças climáticas, desmatamentos, superpopulação e poluição ambiental: o mundo vive o seu fim.
(Transcrição do JB Ecológico – 02/07)
Para meditar e comentar

Segundo a ONU, a cada segundo que você demora lendo este texto, 8,6 bebês estarão nascendo em algum lugar do planeta. Serão 516 nascimento por minuto, 30.960 por hora, 743.040 por dia. Em um ano, mais de 260 milhões de pessoas estarão se somando aos atuais 6,5 bilhões, todas competindo por espaço, comida e água, produzindo lixo, respirando oxigênio e eliminando carbono (CO2), além do metano nas fezes.
Se você acha que isso já é motivo de preocupação, acertou! Até pouco tempo atrás, vários cientistas atestavam que o planeta Terra poderia suportar sem problemas o dobro da população existente, baseando-se apenas nas novas tecnologias que garantiriam um aumento na produção de alimentos. Mas ninguém havia chegado a uma conclusão de qual seria a capacidade do planeta em sustentar a progressão humana, devido à infinidade de fatores a serem analisados.
O que é fácil notar é que a Terra tem o seu limite. E quanto mais povoada, maior será a quantidade de recursos naturais utilizados.Quanto maior for o crescimento populacional desordenado, mais difícil será atingir o desenvolvimento sustentável. Conforme a população cresce, ela necessita de uma área maior para viver e para produzir seu sustento, e com isso, as florestas que cobriam aproximadamente 60% da área terrestre, hoje cobrem apenas, 22%.
As florestas regulam a quantidade de carbono na atmosfera e ajudam a estabilizar o clima. Com o passar dos tempos os impactos causados pelo homem no mundo ficaram evidentes. As florestas tropicais foram destruídas, as reservas de água estão sendo contaminadas, a camada de ozônio vem sendo constantemente danificada. A emissão excessiva de carbono está causando o aquecimento global, que por sua vez está provocando mudanças abruptas em todo mundo. As instabilidades que todos nós observamos no clima, como calor e frio extremos, secas e inundações, já estão afetando a produção mundial de alimentos, que apesar dos investimentos, já teve uma redução de 3,4% em 2.005, demonstrando que o planeta já ultrapassou o seu limite de sustentabilidade há algumas décadas sem que pudéssemos perceber. Concluem que o caos será iminente e inevitável, pois as soluções de maior impacto, que poderiam ter alguma eficiência para conter e reverter as catastróficas instabilidades climáticas são impraticáveis. Seriam elas:
O – A redução imediata da população do mundo em, pelo menos, 40% dos números atuais;
O – Reflorestamento de 60% das áreas devastadas;
O – Redução da produção industrial em 35%;
O – Substituição de todos os combustíveis fósseis;
O – Redução na mesma proporção da população de animais criados para sustentá-la, como gados,porcos, galinhas, etc., que contribuem na geração de carbono e metano, medidas impossíveis de serem realizadas em curto prazo que não acarretassem o nosso auto-extermínio.
OUTRA REALIDADE
A outra realidade é o aumento progressivo do desemprego e miséria em todo o mundo, estimulado pelas inovações tecnológicas que a cada instante substituem a mão de obra braçal, deixando-a cada vez mais ociosa e descartável, mostrando que futuramente não haverá mais espaço para não especializados.
Só os latino-americanos e caribenhos chegam a 211 milhões, vivendo abaixo da linha de pobreza, com um aumento de 11 milhões desde 1990 (até junho de 2.002). Um excedente populacional não produtivo que sobrevive às custas do assistencialismo regional e internacional. Infelizmente, não há mais solução para essa questão, ela tornou-se irreversível com o aquecimento global.
POBREZA E DESCONTROLE
Com o crescimento da população mundial e o declínio da produção de alimentos, fica matematicamente fácil concluir que a fome transformará, em curto prazo, milhões de habitantes de países pobres em refugiados ambientais. O resultado será o de migrações em massa e instabilidade política em todo mundo. As guerras e desastres causados pelo caos climático serão inevitáveis e matarão milhões de pessoas em todo o planeta.
Em pequena escala, os refugiados já começaram a invadir a Europa e outros países, situação a ser refreada apenas quando a população mundial regredir para níveis novamente sustentáveis. Cada país terá que defender seu território como puder. Será cada um por si. Os EUA já triplicaram o número de soldados nas suas fronteiras e planejam construir um muro para conter a imigração em massa!
Um bom observador verá que o mundo hoje está caminhando para o caos em diversos aspectos: a miséria está desenfreada, a criminalidade, o fanatismo, a insensatez e a “sujidade humana” estão aumentando de uma forma espantosa em todo mundo e já contaminaram instituições governamentais de diversos países, inclusive o Brasil. Estamos presenciando uma inversão de todos os valores éticos, morais e religiosos em todo mundo! As instabilidades climáticas serão o “estopim” para o caos que as profecias bíblicas já previam e agora possuem o aval da ciência.
Nas grandes cidades, a concentração de pessoas que trabalham apenas para seu sustento diário é imensa , ganham em média R$ 25,00/dia, para em seguida ir ao mercado comprar mantimentos. Estamos diante de uma bomba humana que poderá explodir a qualquer instante. O descontrole econômico abrupto, com o desemprego generalizado, provocará o caos social, com correrias desenfreadas em busca de alimentos, criminosos nas ruas, distúrbios generalizados, saques em supermercados, residências, mortes e daí por diante. O pavor causado pelo PCC em São Paulo foi uma pequena amostra do que poderá acontecer, mas de forma generalizada, nos grandes centros de todo mundo.

Lélis – Jornalista de Curitiba.

CONTRA OU A FAVOR, MANIFESTE-SE

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

DÚVIDA MOMENTÂNEA É INTELIGÊNCIA



Crer é ter certeza sobre algo que traduz um desejo. Desejos são manifestações psicológicas, conscientes ou inconscientes. Crer é renunciar à capacidade de uso da razão. Crer é adotar pensamento alheio, aprisionar-se. Raciocinar para concluir é autonomia. É libertar-se.
Aprender é conhecer; conhecer é adquirir condições para se transformar, atingindo a capacidade de evoluir.
O animal humano possui cinco básicos sentidos corpóreos e a aptidão ou sentido da mente que, quando inteiramente livre, gera conhecimentos, percepções, pensamentos, raciocínios, deduções. O exercício das aptidões da mente se chama inteligência, cuja finalidade é a de resolver problemas novos. A dúvida advém quando o raciocínio ainda está processando a resolução de um problema novo. Ressaltamos que, para os que não se julgam oniscientes, é natural o surgimento da dúvida. Momentânea e não permanente.
Já ficou sedimentada na mente dos humanos, como forma de raciocínio, que tudo tem uma causa. Daí tira-se o corolário de que uma ação produz um efeito. Estamos diante de uma incógnita: as alterações ambientais são antropogênicas? Os inúmeros fatos de conhecimento público, o bom senso, a lógica, as verificações estatísticas estão mostrando que sim. A natureza por si, que é lentíssima pelos padrões humanos, produz alterações no equilíbrio ambiente de forma adaptativa, exceto na ocorrência de fato natural violento imponderável. E o homem, que não sabe viver mas sabe degradar, usa suas faculdades para satisfazer à sua ganância de bens materiais, conforto e vaidades. Atua sem prever as conseqüências. Pior: vem agindo num crescendo geométrico que já fez soar o alarme da consciência.
Se armarmos uma equação representativa das condições atuais, vamos encontrar uma desigualdade (desequilíbrio ambiental). Se retirarmos o peso do fator negativo (ação humana) restabelecemos a igualdade de valores. Importante: o nascimento é também uma ação humana. Em outras palavras: o crescimento populacional num sistema ambiental limitado é prejudicial à harmonia do todo.
Para argumentar neste simples artigo todos os aspectos degradantes do planeta cometidos pelos humanos, teríamos que escrever um livro tal a abundância de evidências. E foi isso que fizemos, como descargo de consciência, na elaboração do “AGORA OU NUNCA MAIS”, onde registramos didaticamente e sem escrúpulos, a situação ambiental existente com todas as cores da realidade.
Apenas para registrar, citaremos a seguir fatos reais em que nos baseamos para a ideação da estrutura do mencionado livro:

a) denúncias esparsas de degradação ambiental feitas por diversos cientistas em diversas épocas.
b) medidas governamentais restritivas à procriação na China e na Índia;
c) movimentos políticos com a criação de Partidos Verdes;
d) campanhas e ações efetivas do Greenpeace;
e) mobilização mundial na Eco Rio 92;
f) posicionamentos relativos ao Protocolo de Kioto;
g) criação na França da Associação contra o Progresso;
h) uso cotidiano nas grandes cidades da China e Japão de máscara filtrante;
i) relatório ambiental da ONU em 1986.
j) relatório científico do Clube de Roma, estudo-projeção ambiental feito em 1971 (www.unicamp.br/nipe/fkurtz1htm);
k) início em 2005 de um programa computacional de projeção ambiental pela universidade de Tóquio, ainda não concluído;
l) relatório secreto do Pentágono prevendo catástrofes climáticas para 2020 (revistas Carta Capital 2004 citando como fonte as publicações inglesas, revista Fortune e o jornal The Observer, além da edição especial na internet da Scientific American, que apresentaram farta documentação;
m) finalmente, o meu próprio testemunho, comparando os dados da problemática nas décadas de 1930 e 2000. Muita coisa mudou desde aqueles tempos. Hoje, os rios são riachos; riachos, regatos; regatos, filetes; filetes, nascentes; nascentes, tumbas.

Desde quando a vida se manifesta com o nascimento – em todos os reinos – pede segurança. Parece que esse é o fator mais importante para a perpetuação da espécie. Sem segurança, não há vida. No caso presente não se trata de questionar quem é o culpado, mas usar toda a inteligência humana para precaver-se contra o desastre ecológico, seja ele evidente ou não.
Com desenvolvimento, progresso, crescimento, festas, alienação intelectual, infelizmente estamos cavando nossa própria sepultura.



terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O LIVRO DO MOMENTO






















AGORA OU NUNCA MAIS



Um marco cultural histórico.

Entenda o presente e se conscientize

do futuro lendo este livro.



REALISTA, DESTEMIDO, DOCUMENTAL



(Na sua livraria ou pela www.livrariacultura.com.br)